segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A MEDIUNIDADE E SEUS FENÔMENOS

O QUE É MEDIUNIDADE
    Faculdade que dota o homem de sensibilidade permitindo a percepção e interação com o mundo espiritual. Conforme sua intensidade viabiliza a plena comunicação entre os dois ambientes.
    Faculdade natural inerente do corpo orgânico considerada como outro sentido psíquico.
O MEDIUM
    Ser dotado de faculdade que o permite interagir entre os ambientes espirituais e materiais possibilitando agir como intermediário entre as comunicações.
    Quando apresenta-se marcante e forte diz-se que o médium é ostensivo. Quando sutil e rudimentar, de fenômenos esparços e esporádicos de pouca intensidade, diz-se que o médium tem mediunidade oculta. Este último tipo corresponde a todos os homens.
    O primeiro tipo refere-se aquelas pessoas que têm a capacidade de utilizar a mediunidade para trabalhar em mesas mediúnicas e utilizar seu potencial para ajudar e beneficiar a todos os que necessitem.
FENÔMENOS MEDIUNICOS – INTELIGENTES
    • Classificação Básica
    • Os fenômenos mediúnicos são marcantes quanto ao efeito que produzem. Podem ser classificados em categorias de acordo com o tipo de efeito (resultado) provocado pelo fenômeno. De modo geral, duas são as categorias quanto ao efeito: Efeitos Inteligentes e Efeitos Físicos
      • Efeitos Inteligentes
      • Os fenômenos de Efeitos Inteligentes são aqueles que têm sua atuação diretamente sobre o intelecto do médium ou são percebidos pelo cérebro por vias das sensações. Os efeitos são sentidos pelo médium.
        Por esta razão também são classificados em: Intelectuais e Sensitivos, conforme a ação do efeito.
        • Intelectuais
      • Intuição
      • Psicofonia
      • Psicografia
      • Desdobramento
        • Sensitivos
  • Vidência
  • Audiência
  • Sensitividade
Os fenômenos classificados como de Efeitos Físicos são aqueles cujas ações são dirigidas para o ambiente material ou as coisas materiais. Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar. Podem ser efetivadas por movimento de objetos, pancadas, sons, materializações, curas e etc.
Exemplos:
    • Sons
    • Luzes
    • Odores
    • Movimentos de objetos
    • Curas
    • Materializações
    • Transfigurações
    • Psicofonia
    • A psicofonia está presente na grande maioria dos médiuns sendo identificada em 80% dos casos.
      Informalmente é denominada de Mediunidade de "Incorporação".
      - Essa denominação foi adotada devido à impressão provocada pelo comportamento dos médiuns quando em transe mediúnico de psicofonia.
      - Como muitas vezes o Espírito comunicante assume sua personalidade por fala e gestos, se tem a impressão que o Espírito comunicante "entrou" no corpo do médium e, por isso, surgiu naturalmente o termo incorporação.
      Sua ocorrência se dá através da exteriorização do perispírito do médium. Permite que o Espírito comunicante tenha acesso(via perispírito) aos centros nervosos de controle de algumas funções orgânicas do médium, tais como: a fala, o movimento de membros e outros mecanismos motores do corpo. Conforme o grau de exteriorização do perispírito, ocorrerá o maior ou menor controle dos centros nervosos do corpo do médium.
      • Graus

        • Consciente
        • - Ocorre em 50% dos casos - Médium tem consciência do que será dito antes de falar - Após o transe, o médium recorda tudo o que disse - Há fraca exteriorização do perispírito

        • Semi-consciente
        • - Ocorre em 28% dos casos - Médium tem consciência do que será dito durante a fala - Após o transe, o médium recorda parte do que disse - Há exteriorização parcial do perispírito

        • Inconsciente
      - Ocorre em 2% dos casos - Médium não tem consciência do que ocorre - Após o transe, o médium raramente recorda de algo que disse ou fez - Há grande exteriorização do perispírito - O Espírito Comunicante atua diretamente sobre os centros nervosos de controle do corpo do médium
    • Psicografia
    • Mediunidade na qual os Espíritos Comunicantes atuam sobre os médiuns levando-os a escrever. Estes médiuns também são denominados de Médiuns Escreventes
      É um fenômeno importante porque as mensagens ficam permanentes e escritas originalmente como foram transmitidas. No caso da Psicofonia, a recuperação das mensagens dependerá da memória e da interpretação daqueles que escutaram a mensagem falada pelo Espírito. Já na Psicografia, o Espírito escreve a sua mensagem deixando-a na forma original como foi concebida.
      Classifica-se quanto ao modo de execução em:
      • Mecânica
      • - Tipo muito raro - O Espírito Comunicante atua diretamente sobre a mão do médium - Muito rápida e mantém a forma e a caligrafia personalizadas - Médium não sabe o que se escreve, somente após ler o que está escrito é que toma conhecimento do teor da mensagem
      • Semi-mecânica
      • - Mais comum - Espírito comunicante tem domínio parcial do braço e mão do médium - Médium tem consciência do que escreve a medida que as palavras vão sendo escritas
      • Intuitiva
      - Tipo de mediunidade escrevente muito comum - O Espírito interage com a alma do médium transmitindo mentalmente as suas idéias - O médium capta as idéias e serve como um intérprete - Tem conhecimento do que será transmitido antes de escrever
    • Vidência e Clarividência

      • Vidência
      • Refere-se a mediunidade que possibilita a visualização das coisas e ambientes do mundo espiritual. O méduim vidente vê os Espíritos, os ambientes e, às vezes, cenas de momentos futuros ou passados.
        A visão se dá através do Espírito e não com os olhos, daí a compreensão do fato que os videntes "enxergam" o mundo espiritual mesmo com os olhos fechados.

      • Clarividência
      Capacidade Anímica(não é mediunidade) que permite enxergar coisas, cenas, pessoas e etc, do mundo material que estão distantes ou através de objetos opacos. Essa visão abrange cenas e objetos que os olhos físicos não podem alcançar.
      É uma faculdade do próprio Espírito encarnado (Anímica) que não depende de influência mediúnica. Ocorre pela emancipação da alma (desdobramento ou expansão do perispírito encarnado).
      É também denomindao de "segunda visão".

    • Audiência e Clariaudiência
      • Audiência
      • Faculdade que permite ao médium escutar no campo fluídico os sons produzidos no ambiente espiritual.
        • Interna
        • O Espírito transmite ao médium por telepatia. Tem-se a impressão de estar escutando "dentro do cérebro".
        • Externa
        O Espírito atua sobre a atmosfera fluídica produzindo o efeito de som que será percebido pelo aparelho auditivo do méduim.

      • Clariaudiência
      Faculdade anímica (não é mediunidade) que possibilita ouvir sons materiais que ocorrem fora do alcance da audição biológica.
      Pode-se escutar a grandes distâncias ou através de obstáculos.
      É uma capacidade do espírito encarnado (Anímica). Ocorre pela emancipação da alma alcançando até aonde o campo fluídico do perispírito encarnado possa atingir.
    • Sensitividade
Faculdade mediúnica da parcepção do nível vibratório do campo fluídico.
Através dessa faculdade o médiun "sente" o tipo de vibração existente em um ambiente ou presente em pessoas ou coisas.
A sensibilidade do médium ultrapassa a capacidade física e passa a perceber também o campo fluídico do ambiente e interpretar as sensações classificando-as.
FENÔMENOS MEDIUNICOS – FÍSICOS
    Os fenômenos classificados como de Efeitos Físicos são aqueles cujas ações são dirigidas para o ambiente material ou as coisas materiais.
    Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar. As ações desenvolvidas pelos efeitos dessa mediunidade afetam o ambiente material e, por isso, são denominados de Efeitos Físicos.
    • Fluidos
    • Os Espíritos agem sobre os fluidos, intencionalmente ou não, conforme o esclarecimento e a evolução.
      Podem aglomerar, dirigir, modificar e até combinar entre sí para obter resultados ou conferir-lhes propriedades.
      É assim que no campo espiritual as "coisas" são plasmadas (formadas).
      As formações fluídicas são geradas pelo pensamento e dependem da capacidade de cada um ter mais ou menos potencialidade de criar formas através da manipulação de fluidos.
    • Efeitos Físicos
    • Os fenômenos de efeitos físicos resultam da ação dos Espíritos sobre os fluidos até chegar a produzir resultados perceptíveis no mundo material
      Para que isso ocorra é necessária a presença de um componente especial denominado de ECTOPLASMA.
      O Ectoplasma é uma substância que se acredita que seja força nervosa e tem propriedades de interagir com o mundo físico.
      Chama-se de Médium de Efeito Físico aquele que tem a faculdade que permite ceder Ectoplasma em quantidade suficiente para possibilitar aos Espíritos o seu uso em combinação com outros fluidos (os do Espírito e do ambiente) visando produzir ações e resultados sobre o mundo material.
      O Ectoplasma flui para fora do corpo pelos orifícios naturais do organismo humano (nariz, ouvidos, boca, etc...).
      O Efeito físico é o resultado da combinação dos fluidos do Espírito, com o Ectoplasma do Méduim e os fluidos do ambiente. Com esses três elementos o Espírito gera o fenômeno e o anima e controla pelo pensamento.
    • Curas
As doenças do corpo físico tem origem e reflexos também no corpo perispíritico. Muitas vezes os excessos configuram desequilíbrio do perispírito e, por conseqüência, desajustam o corpo físico e favorecem o aparecimento de males e doenças.
Um períspírito saudável redundara’ num corpo físico saudável.
A cura pela ação fluídica se dá pela ação da conjugação de fluidos agindo sobre o períspírito e refletindo no equilíbrio do corpo físico.
O poder da cura está na razão direta:
  • Da pureza dos fluidos produzido
  • Fé e vontade de fazer o bem e desejar a cura
    • Ação do pensamento, direcionando os fluidos para o fim desejado
Porém a mediunidade de cura se dá pela energia e instantaneidade da ação curadora. O médium de cura age pelo contato com o enfermo.
Os Espíritos combinam os fluidos e por ação magnética atuam diretamente sobre a parte do corpo perispiritual e físico que encontra-se desequilibrada.
    • Levitação
    • Configura-se pelo levantamento de pessoas ou coisas no ar sem uma ação direta.
      O fenômeno se dá pela combinação do ectoplasma do médium com os fluidos do Espírito através da saturação fluídica do objeto consegue pela ação do pensamento comandar magneticamente os movimentos.
    • Transporte
    • Deslocamento físico de objetos de outra região para outra. Ocorre por força de intensa combinação fluídica dos Espíritos e do médium.
    • Pneumatofonia
    • Também chamado de VOZ DIRETA. O Espírito comunicante utiliza o Ectoplasma do Médium em combinação com os fluidos ambientais para moldar (Plasmar) um aparelho fonador humano("gargantas fluídicas") e através da ação do pensamento sobre a matéria plasmada movimentar o aparelho e produzir sons audíveis por todos os presentes. O fenômeno é físico e a voz gerada é efetivamente onda sonora audível por qualquer ouvido material perfeito.
    • Pneumatografia
    • Também denominado de ESCRITA DIRETA. É a escrita produzida pelo Espírito diretamente no plano material, não deve ser confundida com a Psicografia. A escrita direta é feita através do efeito físico do Espírito que utilizando ectoplasma do médium em combinação com os fluidos ambientais passa a animar canetas, lápis, giz, etc.. e escrever com esses objetos utilizando o pensamento para comnandá-los.
    • Transfiguração
    • Mudança do aspecto de um corpo vivo. Ocorre pela manipulação de fluidos e combinados com os perispírito em exteriorização produzindo formas divergentes das originais do corpo.
    • Materialização
Fenômeno pelo qual os Espíritos constroem algo material (objeto ou corpo) a partir da manipulação do ectoplasma em combinação com os fluidos do ambiente e do Espírito.
O Médium em transe fornece o Ectoplasma necessário para o fenômeno. Os Espíritos combinam este ectoplasma com os fluidos do ambiente e moldam as formas e os corpos desejados.
Durante o fenômeno o médium apresenta sensível perda de peso(matéria) e sensações de frio.
Ao final da manifestação o corpo materializado se disssolve e os seus elementos retornam aos corpos de origem.

A mediunidade na Bíblia

A Bíblia, com o Velho e o Novo Testamento, é uma fonte riquíssima de fenómenos mediúnicos.

A tão propalada proibição de Moisés à evocação dos espíritos é uma das maiores confirmações sobre a existência da mediunidade.

Um caso de escrita direta é relatado por Daniel (5:5), ao afirmar que, “por ocasião em que se realizava um banquete oferecido pelo rei Balthazar (filho de Nabucodonosor), ao qual compareceram mais de mil pessoas da corte, no momento em que bebiam vinho e louvavam os deuses, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam defronte ao candeeiro, na caia dura da parede do palácio real;
e o rei via os movimentos da mão que escrevia”.

Há também os casos de levitação.
O que se dá é que os espíritos operantes envolvem a pessoa ou coisa a levitar em fluidos, isolando-os assim do ambiente físico.

A ação do espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização das suas próprias mãos, convenientemente materializadas ou condensadas.

Ezequiel (3:14) diz:
“Também o espírito me levantou e me levou consigo;
e eu fui cheio de amargura, na indignação do meu espírito;
porém a mão do Senhor estava comigo, confortando-me”.

O mesmo Ezequiel (8:2) afirma:
“Olhei e eis uma figura como de fogo;
Estendeu ela dali uma semelhança de mão e me tomou pelos cachos da cabeça;
o espírito me levantou entre a terra e o céu, e me levou a Jerusalém em visões de Deus”.

Um caso de incorporação aparece em Jeremias (39:15), quando diz:
“O profeta da paz era médium de incorporação;
quando o espírito o tomava, pregava contra a guerra aos exércitos de Nabucodonosor”.

A vidência é exemplificada por Daniel (8:15), onde conta:
“Havendo eu, Daniel, tido uma visão, procurei entendê-la e eis que se apresentou diante de mim com aparência de homem, veio, pois, para perto donde eu estava;

ao chegar ele, fiquei amedrontado e prostei-me com o rosto em terra;
mas ele me disse:
Entende, filho do homem, pois esta visão se refere ao tempo do fim”.



sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

PRECES ESPÍRITAS

A PRECE É :


..um apoio para a alma; contudo não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. (ESE, cap. 5, ítem 8)
... ato de caridade, é um arroubo do coração. (ESE, cap. 26, ítem 4)
... uma invocação mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. (ESE, cap. 27, ítem 9)
... o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus. (ESE, cap. 27, ítem 23)

Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor. (Gênese, cap. 14, ítem 46)
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele, é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer. (LE, cap. 3, questão 659)
Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. (Amélia D.Sóler, Fragmentos das Memórias do Padre Germano, cap. 6)

 
Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores



11. PREFÁCIO. Todos temos, ligado a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção. Desempenha, junto de nós, a missão de um pai para com seu filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida. Sente-se feliz, quando correspondemos à sua solicitude; sofre, quando nos vê sucumbir.

Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.

Além do Anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre amigos, ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida. Espíritos simpáticos são os que se nos ligam por uma certa analogia de gostos e pendores. Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das inclinações nossas que os atraiam.

Os Espíritos sedutores se esforçam por nos afastar das veredas do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes facultam acesso à nossa alma. Alguns há que se nos aferram, como a uma presa, mas que se afastam, em se reconhecendo impotentes para lutar contra a nossa vontade.

PRECES

- Meu Deus, permite que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando me achar em sofrimento, e que me sustentem se desfalecer. Faze, Senhor, que eles me incutam fé, esperança e caridade; que sejam para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia. Faze, enfim, que neles encontre eu a força que me falta nas provas da vida e, para resistir às inspirações do mal, a fé que salva e o amor que consola

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Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a permissão de Deus, pela sua infinita misericórdia, velais sobre os homens, sede nossos protetores nas provas da vida terrena. Dai-nos força, coragem e resignação; inspirai-nos tudo o que é bom, detende-nos no declive do mal; que a vossa bondosa influência nos penetre a alma; fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê os nossos sofrimentos e partilha das nossas alegrias. E tu, meu bom anjo, não me abandones. Necessito de toda a tua proteção, para suportar com fé e amor as provas que praza a Deus enviar-me.








 
 
 
 
 
 
 
 

ESPAÇO DA ORAÇÃO

Oração é uma relação, uma conversa ou um ato de reconhecimento e louvor diante de um ser transcendente ou divino. Na doutrina católica, a oração, sempre dirigido a Deus (ou à Virgem Maria e aos Santos para interceder a Deus e junto de Deus).


Também pode ser considerada uma reza, uma mensagem escrita, oral ou um pensamento de adoração, louvor, súplica, rogo, prece, pedido ou petição, intercessão, agradecimento, expiação, bênção, presença ou unificação.

Apenas ler a oração não basta, é preciso crer e ter fé em Deus.

Oração para Proteção

Meu Senhor Jesus Cristo, força divina do amor e da paz, peço a vossa proteção e a vossa benção para que eu possa sentir, cada vez mais em meu coração, a força libertadora de vosso amor.

Peço a vossa proteção e de seus Anjos sobre a minha pessoa e sobre todos aqueles que me são queridos.

Que vossa proteção e vossas bençãos sejam minha defesa, o meu impulso para que eu obtenha a sustentação , a alegria, a liberdade, a esperança, a fé e a felicidade.

Amém.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O que é Experiência da Quase-Morte (EQM)?

A experiência da quase-morte (EQM) ou near-death experience (NDE), termo usado no exterior, é uma projeção da consciência, forçada, compulsória, patológica, causada por traumas orgânicos, agentes físicos, químicos ou psicológicos. É comum a pacientes terminais, sobreviventes da morte clínica, e em situações em que haja momentos de perigo extremo, acidentes, intoxicação, traumatismo, anestesia, afogamento e outros casos médicos. Este fenômeno é muito comum e bastante dinheiro e tempo de pesquisa científica têm sido gastos para explicá-lo.

Que tipos de relatos são feitos pelos que experimentam a EQM/NDE?

Parece haver uma sequência dos seguintes fatos: sensação de paz, impressão de flutuar acima do próprio corpo, percebendo pessoas ao seu redor, visão panorâmica, ampliação de certas percepções, logo depois a sensação de entrar por um túnel (efeito-túnel), percebe-se a presença do que a maior parte chama de "ser de luz" - referência variável, que dependerá dos arquétipos religiosos, culturais ou filosóficos da pessoa. A fronteira entre as duas dimensões é também o limiar entre a vida e a morte: normalmente um marco. Estas são as descrições mais características das experiencias da quase-morte/EQM.

Quais as consequências psicológicas sobre o comportamento daqueles que experimentam o fenômeno da projeção da quase-morte?

Profundas alterações comportamentais ocorrem com os indivíduos que vivenciaram a EQM. Mais de 90% das pessoas que rememoram a experiência mudam para melhor, perdem o medo da morte (tanatofobia), passam a dar mais valor à sua própria vida e à dos demais, fazem uma reperspectivação da existência física (reciclagem existencial), para um redimensionamento pessoal. Enfim, há um grande despertamento e amadurecimento consciencial.


Como a medicina explica a EQM e qual o papel da Projeciologia nesta discussão?

A Projeciologia estuda todas as formas de projeção da consciência em outras dimensões. A EQM/NDE é uma delas. No Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia temos um curso sobre o assunto, tentando passar a ótica universalista da Projeciologia. A EQM/NDE é um acontecimento traumático, mas deve ser encarado por todas as áreas da medicina, sem qualquer "pré-conceito" que o torne obscuro ou místico. Desde que pesquisadores do mundo todo se voltaram para analisar e discutir de forma mais abrangente o fenômeno, a própria medicina tradicional tem sido forçada a repensar a morte e a sobrevida da consciência. Ainda hoje, há médicos que fogem das explicações científicas, atribuindo o fenômeno a Deus ou a algo sobrenatural, outros usam abordagem superficiais como memória genética, diminuição da oxigenação cerebral (hipóxia cerebral), associam à experiência do nascimento biológico, mas não fornecem uma explicação satisfatória para suas próprias dúvidas.

O que existe como literatura para o grande público compreender e adquirir mais informações sobre a EQM/NDE?

Nos EUA, o médico psiquiatra Dr. Raymoond Moody Jr., escreveu alguns clássicos da literatura projeciológica, que se tornaram best-sellers em todo mundo. Outra médica psiquiatra, a Dra. Elizabeth Kubler-Ross, radicada nos EUA, é especialista no fenômeno e até fundou um instituição com o seu nome, que atende doentes terminais e suas famílias. Nos EUA existe uma publicação de uma revista sobre EQM/NDE chamada "NEAR-DEATH Studies" cujos artigos são escritos por médicos. Há também um pediatra americano, Dr. Melvin Morse, que vem pesquisando de forma pioneira as EQMs em crianças.

Qual a contribuição da Projeciologia para o estudo deste fenômeno?

A Projeciologia nasceu no Brasil a partir do trabalho do Prof. Waldo Vieira, médico e odontólogo. Além do pioneirismo de uma proposta brasileira para a ciência, a organização da metodologia científica para as projeções da consciência, inclusive as espontâneas e voluntárias (não patológicas), veio preencher uma lacuna existente no estudos do fenômeno, mesmo para as instituições de ciência do exterior.

O que ocorre quando morremos?

Hoje vamos discutir o processo da morte e o que ocorre após a morte. Não é um assunto fácil. Se eu contasse que depois da morte há muito sofrimento, vocês poderiam sentir medo da dor que teriam que enfrentar. Com essa atitude mental, vocês podem não compreender a verdadeira natureza da morte. Se eu lhes revelasse que a vida após a morte é serena e pacífica, vocês talvez me interpretassem de maneira errônea e pensassem que a morte é maravilhosa e que ela é sinônimo de estar liberado. Portanto, a única coisa que posso dizer é: "A vida não é necessariamente alegre e a morte não é necessariamente miserável".


Havia um homem rico que teve um filho em seus anos tardios de vida. Quando o menino nasceu, a casa se encheu de convidados que tinham vindo saudar o novo pai. Entre eles havia um mestre Ch'an que não parecia compartilhar do clima festivo ao seu redor. E, de fato, logo ele começou a chorar. O homem rico ficou confuso e perguntou: "Mestre, há algo errado? Porque está tão aborrecido? O mestre Ch'an respondeu tristemente: "Eu choro porque vocês adicionaram mais um nome ao número de mortos da sua família."

Uma pessoa iluminada vê o nascimento como uma extensão da vida e a morte como o começo de uma outra vida. Nascer não diz respeito apenas à vida nem a morte quer dizer apenas morrer. Quando olhamos para o nascimento e para a morte como uma coisa só, o que há para ser comemorado ou para ser lamentado?

Quando vemos alguém com cem anos, com freqüência o saudamos dizendo: "Que você possa viver para comemorar 120 anos!" Todos os anos, no Dia da Lembrança (Remembrance Day, um feriado em Taiwan, festejado em 9 de setembro) o governo homenageia os idosos e celebra a sua longevidade. Vamos pensar sobre isso por um instante. Seria mesmo o fato de alguém chegar a 120 anos realmente uma razão para celebrar? Se um homem vive até os 120 anos, seu filho de cem anos pode um dia ficar doente e morrer. Um após o outro, seu neto de oitenta anos e seu bisneto de sessenta anos, também podem morrer. Esse homem idoso poderia não usufruir da alegria de passar o tempo com seus netos. Ao sobreviver à morte de seus filhos e de seus netos, ele ficaria sozinho. Na vida de uma pessoa, não há nada mais difícil de suportar do que a perda de um filho. Portanto longevidade não significa necessariamente felicidade. Na maioria das vezes, com ela vem a solidão, a carência e a debilidade física.

Não deveríamos ser obsessivos em relação à longevidade nem tampouco temer a morte. A menção da morte freqüentemente provoca várias imagens atemorizantes nas pessoas. Na cultura chinesa, os mortos são muitas vezes retratados sendo punidos, tendo de subir montanhas de facas ou sucumbindo em potes de óleo fervendo. Se nós pudéssemos de fato entender a morte, veríamos que morrer não é muito diferente de tirar um passaporte que nos permita atravessar para um outro país. Que liberdade! A morte é um caminho que nós todos devemos atravessar. Como podemos fazer para encarar a morte de forma a nos sentirmos preparados e não assustados? Para fazer isso, precisamos primeiro entender a morte. E é sobre a natureza da morte que eu gostaria de discutir nos tópicos que se seguirão.





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I. O Momento da Morte e o Estado de Morte

Apesar de todos termos vivido e morrido através de inumeráveis renascimentos, nenhum de nós se lembra da experiência da morte. Não sabemos o que a morte realmente é. De acordo com os sutras, quando morremos ainda estamos totalmente conscientes de tudo o que está à nossa volta. Podemos ouvir a voz calma do médico ou os lamentos da nossa família. Podemos ainda ver pessoas se juntando ao redor de nosso corpo, tentando mover nosso corpo que agora está sem batidas de coração e respiração. Podemos nos preocupar com as várias coisas que necessitam ainda ser completadas. Podemos sentir a nós mesmos nos movendo entre nossa família e amigos, querendo dizer a eles o que deveriam fazer. Mas, todos estão cheios de tristeza e ninguém pode nos ver ou escutar.

No Reader's Digest, saiu uma vez um artigo sobre a experiência de quase-morte de um homem. Um dia, enquanto dirigia, ele sofreu um grave acidente; o carro ficou completamente destruído, e ele morreu na hora. Quando a ambulância, os médicos, a polícia e sua família chegaram ao local, sua consciência já havia deixado seu corpo e ele se sentiu flutuando no ar. Podia ouvir um rumor, um grupo de pessoas discutindo sobre como o acidente ocorrera. Então ele foi até o oficial de polícia e tentou contar-lhe o que de fato ocorrera. Mas o oficial não podia nem vê-lo nem escutá-lo. A essa altura, ele só tinha sua consciência e já não tinha mais a posse de seu corpo. Finalmente ele tomou consciência de que estava flutuando fora de seu corpo, vendo seu próprio corpo como um observador. Em seguida, se encontrou passando, numa velocidade incrível, através de um túnel longo, escuro e estreito.

Uma outra pessoa também relatou sua experiência de quase-morte após sofrer um ferimento grave na cabeça e ser trazida de volta de seu leito de morte. Ela conta: "Lembro que minha cabeça fez 'boom' e perdi a consciência. Depois, senti apenas uma sensação de estar aquecido, confortável e em paz". Isto porque no momento que nossa consciência deixa o corpo, ela não mais está confinada e pode sentir um nível de conforto e serenidade que não teria experimentado antes. Uma outra pessoa também disse o mesmo de sua experiência de quase-morte: "Quando estava morrendo, tive uma sensação extremamente boa e pacificadora". Outro homem descreveu sua experiência dessa maneira: "Senti que estava leve como uma pluma. Eu voava livremente em direção a um mundo de luminosidade!". A morte pode não ser tão amedrontadora e horrível como nós imaginávamos.

Nos sutras está escrito que nossa vida nesse mundo é incômoda e desajeitada, não diferente da situação de uma tartaruga curvada sob o peso de sua carapaça. Quando morremos, podemos nos livrar desse peso e transformar uma existência que estava confinada pelos limites do corpo físico. Porém, quando estamos diante da morte, a maioria de nós ainda tenta se apegar às sete emoções mundanas e aos seis desejos sensuais. Ainda não conseguimos nos desprender de nossos filhos, filhas, netos ou de nossos bens. Não queremos morrer e não aceitamos a morte graciosamente. Pensamos na morte como uma experiência dolorosa, como quando se rasga o casco de uma tartaruga viva. O Budismo não compartilha dessa visão da morte. O Budismo nos ensina que quando morremos, nos libertamos desse corpo e nos sentimos extremamente à vontade e livres. É como se tirássemos das costas um grande peso. Como isto é leve e livre!

Independente de sermos espertos ou lerdos, bons ou maus, todos nós temos de encarar a morte. A morte não é uma questão de se, mas uma questão de quando e de como. Até mesmo um imperador poderoso como Chin-shih, que unificou a China, tornando-se o seu Primeiro Imperador, não conseguiu encontrar uma maneira de prolongar sua vida. O lendário Peng Tsu pode ter vivido até oitocentos anos, mas cosmológicamente sua vida foi curta como a de um inseto, que vive apenas do alvorecer ao anoitecer. Todos os seres que vivem, devem, sem exceção, também morrer. A diferença só reside nas circunstâncias da morte

O que acontece quando você medita?

Nossa mente dá significado a tudo aquilo que percebemos através dos sentidos. Quando olhamos para uma flor, automaticamente este estímulo gera uma série de interações em nossa consciência fazendo nossa mente buscar em nossa memória e categoriza tudo, flor amarela, com esse nome, pois tem esse formato, este cheiro, etc.

Pois bem, quando você parar sua mente, sua percepção do objeto ao qual se concentra não será mais baseada em uma experiência sensorial e sim em um outro tipo de percepção mais abrangente e mais rápida pois não estará limitada pelo tempo, espaço e memória.

Para entendermos melhor, imagine uma maçã que pode ser sentida de forma tátil, oufativa, gustativa, visual e através de alguns registros auditivos do som da maçã sendo cortada por uma faca, cortada pelos seus dentes, etc.

Imaginemos um cego, ele não tem a parcepção visual da maçã. Se ele fosse um azarado e também não pudesse sentir gostos, fosse surdo, não sentisse cheiros e por fim não tivesse nenhum sentido. Para ele a maçã não existiria, mas ela existe.

Essa existência que está além das formas, cheiros e sons pode ser percebida por um outro orgão perceptivo que nos humanos ainda está muito mal desenvolvido e só nos dá vislumbres de percepções.

A meditação é justamente parar a máquina barulhenta da mente para que então este outro orgão perceptivo possa entrar em funcionamento e nos deixar perceber a “existência” daquilo que nos cerca e de nós mesmos sem a influência dos sentidos, lógica e razão. Isso é meditar.

Como meditar

O processo todo depende de saturarmos o pensamento com um mesmo estímulo até que a mente pare. Pode ser com uma imagem, com um som ou outras formas mais adiantadas.

Para tal, sente-se com as pernas cruzadas e as mãos em shiva mudrá (o gesto da foto abaixo), coluna impecavelmente ereta, olhos fechados e pouse sua consciência em um objeto. Pode ser qualquer coisa, uma figura geométrica, uma flor, o sol, a lua, a chama de uma vela, o Ômkara, o Ashtánga Yantra, etc. Tente não ficar analisando o objeto, só observe. Exatamente como quando você vê uma paisagem somente contempla, sem ficar analisando que o sol está assim ou assado, que as arvores são verdes, etc. Simplesmente observe, sem analisar.

Dada a natureza instável da nossa mente, você irá dispersar várias vezes. Pensar em outra coisa, a imagem irá sumir, etc. Seu trabalho é retomar a imagem quantas vezes for necessário. Depois de um tempo de treinamento, você deverá intentar incrementar o tempo que consegue manter o objeto na mente. Chegará um momento que inevitavelmente você meditará, só requer treinamento e disciplina.

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